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Censo da Pós-Graduação 2025 já está disponível
A CAPES publicou documentos que regulamentam o Censo da Pós-Graduação 2025. A iniciativa tem por finalidade subsidiar a tomada de decisões e a formulação de políticas públicas, com ênfase especial em ações afirmativas e inclusivas, contribuindo para o aperfeiçoamento contínuo do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).
A IN n.º 4/2025 estabelece que o Censo da Pós-Graduação stricto sensu será realizado por meio do preenchimento de formulário eletrônico, que deverá ser respondido individualmente, por:
I – docentes atuando nas categorias permanente e colaborador;
II – pós-graduandos matriculados em cursos de mestrado ou doutorado;
III – pesquisadores em estágio pós-doutoral que não atuam como docentes; e
IV – coordenadores de programas de pós-graduação em exercício na função.O preenchimento do Censo é pré-requisito para o PPG participar de programas de bolsas e auxílios, além de ações institucionais desenvolvidas ou apoiadas pela CAPES.
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Orientações à Comunidade do PPGL
1. Acesse o Portal Individual da CAPES utilizando seu login Gov.br e responda o formulário eletrônico do Censo PPG 2025 entre 03/12/2025 e 26/02/2026. O quanto antes for respondido, antes poderemos ajudar com qualquer inconsistência que o registro apresentar.
2. Verifique se seus dados estão corretos no Portal Individual e caso seja necessário, altere as informações no sistema Meus Dados CAPES. Se você é discente, verifique se seu vínculo está correto. Se você é docente ou pós-doutorando(a) orientador(a), verifique se o nome de seus(suas) orientandos(as) constam no sistema. Caso haja inconsistência, entre em contato com a Secretaria.
3. Revise seus Identificadores Persistentes (ID Lattes, ORCID, etc.). A inclusão do ORCID obrigatória para todas as pessoas, especialmente estrangeiras, já que a Sucupira não aceita mais o número de passaporte para este registro.
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IMPORTANTE
● Considera-se respondido o Censo quando o PPG atingir, no mínimo, 95% do total de respondentes a ele vinculados.
● O atendimento ao percentual mínimo será condição indispensável para a homologação do relatório do programa de pós-graduação no sistema do Coleta.
● É OBRIGATÓRIO O PREENCHIMENTO DO CENSO
● A CAPES disponibilizará ao coordenador do PPG, na Plataforma Sucupira, a lista nominal dos respondentes elegíveis para o monitoramento do preenchimento do Censo.Confira os documentos CAPES a respeito da iniciativa:
Censo da Pós-Graduação stricto sensu
INSTRUÇÃO NORMATIVA GAB Nº 4, DE 9 DE OUTUBRO DE 2025
PORTARIA CAPES Nº 286, DE 9 DE OUTUBRO DE 2025
Ofício Circular nº 46/2025-GAB/PR/CAPES -
Mestrando Lincoln Damacena Oliveira entrevistado pelo projeto Linguística Funcional Integra
O professor Lincoln Damacena Oliveira, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Linguística UFSC, foi entrevistado pelo projeto Linguística Funcional Integra, da Universidade Federal do Ceará.Na entrevista, o professor nos mostra como podemos relacionar os estudos de Libras com a Gramática Sistêmico-Funcional (GSF).Disponível em: -
Lançamento: Livro Discursos, Dispositivos e Formas de Subjetivação
Acabamos de publicar Discursos, dispositivos e formas de subjetivação, organizado por Atilio Butturi Junior e Eric Duarte Ferreira, com recursos da CAPES para o PPGL.
O livro reúne pesquisas de pessoas que fizeram ou fazem pós-graduação na UFSC e na UFFS, no campo dos estudos do discurso.
Para acessar e baixar gratuitamente: http://esomaisumacronica.ufsc.br/wp-content/uploads/2025/11/Discursos-dispositivos-e-formas-de-subjetivacao-1.pdf
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Minicurso “Trabalho de campo baseado em estímulos visuais”
Entre os dias 10 e 12 de novembro, a professora visitante Fulbright Rosa Vallejos Yopán ministrará o minicurso “Trabalho de campo baseado em estímulos visuais”.
Nesta oportunidade, refletiremos sobre os desafios metodológicos e os potenciais benefícios do uso de estímulos padronizados em contextos de trabalho de campo. Concentrar-nos-emos em determinados estímulos visuais (desenhos, imagens, cartões, videoclipes, etc.) que facilitam a coleta de dados naturais para determinados domínios linguísticos, comparáveis tanto entre falantes da mesma língua quanto entre falantes de línguas diferentes. O uso de estímulos visuais será ilustrado com dados sobre diversos tópicos, como espaço, trajetória, cor, atenção, entre outros.Serão realizados dois encontros presenciais, nos dias 10 e 12 de novembro, das 14h às 16h, na sala Machado de Assis (Bloco B/CCE). O dia 11 de novembro será reservado para uma atividade assíncrona. Não é necessário realizar inscrição prévia. -
Palestra Lexicalização e empréstimo em cores de bilíngues Secoya-Espanhol
O Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina recebe a professora visitante Fulbright Rosa Vallejos Yopán, da Universidade do Novo México (EUA), para a palestra intitulada “Lexicalização e empréstimo em cores de bilíngues Secoya-Espanhol”, que será realizada no dia 30 de outubro.A nomeação de cores é um tópico ideal para explorar a conexão entre linguagem, percepção e categorização do mundo natural. As sociedades variam em sua atenção à cor (Levinson 2000, Lucy 1997), o que frequentemente está ligado à importância de distinguir tons e matizes em suas vidas cotidianas (Gibson et al. 2017). A teoria dos termos de cores prevê que a nomeação de cores se correlaciona com certas categorias focais (Berlin e Kay 1969). O que acontece quando bilíngues falam línguas que dividem o espaço de cores de maneiras diferentes? Diferenças na nomeação de cores podem levar a diferenças na cognição e/ou percepção de cores entre bilíngues (Malik-Moraleda et al. 2023). Esta palestra aborda essa questão entre bilíngues Secoya-Espanhol. As respostas de 20 participantes a uma tarefa de rotulagem contrastiva são analisadas para explorar se há alguma associação entre a cor ser básica e a possibilidade de empréstimo. Além de preto, branco e vermelho, a nomenclatura das cores varia consideravelmente nesta comunidade, e o uso de empréstimos em espanhol no lugar de termos secoya está relacionado a necessidades de discriminação, bem como ao gênero e à idade do participante.O evento acontecerá às 14h, na sala 431 – Bloco B/CEE, e não é necessário realizar inscrição prévia.Rosa Vallejos-Yopán é professora de Linguística na Universidade do Novo México. Ela estuda três línguas tipologicamente distintas faladas na Amazônia: kukama-kukamiria (tupi), secoya (tucano) e o espanhol amazônico. -
O IV Colóquio Pós-Humanismo e Humanidades Digitais: neomaterialismos, linguagens e o pós-humano acontecerá no Centro Cultural do IEL, na UNICAMP, entre 17 e 18 de novembro de 2025. O evento é uma realização do Centro de Pesquisa Pós-Humanismo e Humanidades Digitais (Ph2D) do IEL e do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSC e será presencial com transmissão online.

A Programação é a seguinte:
Dia 17, 14h às 17h | mesa Materialidade, digitalidade e corporalidades situadasAtilio Butturi Junior (UFSC)Alejandra Josiowicz (UERJ)Nathalia Muller Camozzato (IFSC)Marcelo Buzato (UNICAMP | mediador)***Dia 18, 9 às 12h |minicurso | Análise Neomaterialista – com Atilio Butturi Junior (UFSC) e participação de Bianca Franchini da Silva, Katia Linhaus de Oliveria e Nathalia Muller Camozzato***Para inscrições:Link para inscrição de participantes remotos: https://forms.gle/vrtK6uD3YT96Unzv9
Link para registro de presença no dia 17/11: https://forms.gle/XibgzLVTr4j77zmd8
Link para registro de presença no dia 18/11: https://forms.gle/R9GjvfgXHUyBttvr7
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Palestra: aquisição de artigos em espanhol, inglês e francês como L2
Dia 8 de outubro acontecerá a palestra “Aquisição de artigos em espanhol, inglês e francês como L2 por estudantes brasileiros: o que acontece com os singulares nus?”, ministrada pelo Prof. Antonio Codina Bobia (Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS).
Horário:10h
Local: Sala Machado de Assis – Bloco B, CEE/UFSC.O evento é aberto à comunidade acadêmica e não é necessário realizar inscrição prévia.
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Curso de formação – eDirector
Na próxima semana, de 6 a 10 de outubro, teremos um curso de formação sobre o eDictor ministrado pela Profª Dra. Williane Corôa (UNEB). As aulas acontecerão na sala Machado de Assis, das 14h às 17h.
Todos os interessados estão convidados a participar.
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PROCESSO SELETIVO 2026
ATUALIZAÇÃO 28/11/2025 – AGENDAS DE ARGUIÇÕES
Edital 09 – Doutorado | Edital 10 – Mestrado | Edital 11 – Línguas de Sinais
Toda as arguições devem ocorrer por videoconferência. O link para a sala de videoconferência está na coluna Link para arguição e deve ser acessado exclusivamente no horário e data indicados.
ATUALIZAÇÃO 28/11/2025 – Resultado DEFINITIVO da PROVA ESCRITA (Editais 09 e 10) e da Análise dos Projetos (Edital 11):
Edital 09 – Doutorado | Edital 10 – Mestrado | Edital 11 – Línguas de Sinais
ATUALIZAÇÃO 24/11/2025 – Resultado preliminar da PROVA ESCRITA (Editais 09 e 10) e da Análise dos Projetos (Edital 11):
Edital 09 – Doutorado | Edital 10 – Mestrado | Edital 11 – Línguas de Sinais
Atenção: A agenda de arguições por videoconferência dos (as) candidatos (as) do processo seletivo para a área de Línguas de Sinais será publicado no dia 26 de novembro de 2025.
A agenda de arguições por videoconferência dos (as) candidatos (as) dos editais 09 e 10 será publicada no dia 28 de novembro de 2025.Segundo o cronograma dos Editais, os (as) candidatos (as) tem até o dia 26 de novembro de 2025 para solicitar a revisão do resultado da prova escrita e da análise dos projetos.
ATUALIZAÇÃO 13/11/2025 – Homologação preliminar das inscrições:
Edital 09 – Doutorado | Edital 10 – Mestrado | Edital 11 – Línguas de Sinais
Seu número de inscrição pode ser encontrado no formulário de inscrição do CAPG, enviado como parte da documentação obrigatória. Os recursos serão recebidos até dia 12/11, às 23h59.
ATENÇÃO: Conforme definido pelos editais 09 e 10, a prova escrita para ingresso nos cursos de Mestrado e Doutorado está agendada para o dia 18 de novembro. A prova deve acontecer na sala 240, bloco A do CCE UFSC, Campus Trindade – Florianópolis. A prova para candidatas (os) ao curso de Doutorado deve ocorrer das 8h às 12h. Para candidatas (os) de Mestrado, a prova será das 14h às 18h.
É obrigatório levar caneta preta ou azul (lápis, borracha, apontador e outros materiais são permitidos, mas opcionais) e documento de identificação oficial com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho, RNM ou Passaporte). Candidatos (as) que necessitarem de comprovante de participação na prova devem entrar em contato por e-mail ou solicitar o documento aos (às) fiscais no momento da prova.
Só estará apto para a prova quem tiver a documentação homologada.
Candidatos(as) do Edital 11 não devem participar da prova escrita, conforme definido no Edital. Segundo o item 1 do Edital 11/PPGL/2025, a arguição dos projetos será realizada de forma remota, por videoconferência, de 25 de novembro a 08 de dezembro. A divulgação da agenda de arguições para o processo seletivo de Línguas de Sinais será feita no dia 24 de novembro, junto com a divulgação do resultado da avaliação dos projetos.
ATUALIZAÇÃO 10/11/2025 – Homologação preliminar das inscrições:
Edital 09 – Doutorado | Edital 10 – Mestrado | Edital 11 – Línguas de Sinais
Devido à grande quantidade de inscritos, a homologação das inscrições no processo seletivo será divulgada até o dia 10/11, meio dia.
ATUALIZAÇÃO 06/11/2025 – Resultado dos pedidos de condições especiais para a realização da prova e/ou da arguição:
Edital 09 – Doutorado | Edital 10 – Mestrado | Edital 11 – Línguas de Sinais
Os editais do Processo Seletivo para entrada em 2026 no Programa de Pós-Graduação em Linguística, níveis de Mestrado e Doutorado e na Área de Língua de Sinais, foram publicados. Confira nos links abaixo:

Antes de fazer a sua inscrição, leia com atenção as instruções após os links dos editais
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Edital n°09/PPGL/UFSC – Doutorado – Geral
Edital n° 10/PPGL/UFSC – Mestrado – Geral
Edital n° 11/PPGL/UFSC – Mestrado e Doutorado – Língua de Sinais
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❗❗❗❗❗❗
ATENÇÃO:
- O e-mail de inscrição com a documentação exigida no item 3.6 dos editais deve ser enviado seguindo o seguinte modelo: “SEU NOME COMPLETO – EDITAL E NÍVEL NO QUAL VOCÊ ESTÁ SE INSCREVENDO” – por exemplo: “Maria da Silva – edital 09 – Doutorado” ou “José de Souza – edital 11 – Mestrado em Língua de Sinais” ou ainda “Denise Santana – edital 11 – Doutorado em Língua de Sinais”
____ - UM MODELO PARA O PROJETO ESCRITO e os formulários para as Ações Afirmativas em arquivos editáveis podem ser encontrados NESTE LINK. Use o modelo do projeto atentando-se ao o item 4.13 dos editais.
___ - As provas dos processos seletivos anteriores podem ser acessadas NESTE LINK.
___ - A confirmação do recebimento dos projetos e da documentação enviada por e-mail (item 3.6 dos editais) começará a ser feita em 03 de novembro de 2025. Caso a mesma pessoa envie a documentação e o projeto mais de uma vez ou precise corrigir alguma informação, será considerada para a inscrição o último e-mail enviado (desde que reenviado dentro do prazo definido no edital).
___ - Nenhum documento ou projeto será aceito após as 23 horas e 59 minutos do dia 02 de novembro. Recomenda-se o envio e a revisão do e-mail com antecedência. O programa não se responsabiliza por problema com a internet, esquecimento na anexação de documentos obrigatórios ou outros contratempos em envios de última hora.
___ - Dúvidas sobre o processo seletivo devem ser encaminhadas exclusivamente ao e-mail do processo seletivo: processo.seletivo.ppgl@contato.ufsc.br
- O e-mail de inscrição com a documentação exigida no item 3.6 dos editais deve ser enviado seguindo o seguinte modelo: “SEU NOME COMPLETO – EDITAL E NÍVEL NO QUAL VOCÊ ESTÁ SE INSCREVENDO” – por exemplo: “Maria da Silva – edital 09 – Doutorado” ou “José de Souza – edital 11 – Mestrado em Língua de Sinais” ou ainda “Denise Santana – edital 11 – Doutorado em Língua de Sinais”
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Seminário de Pós-graduação: Línguas de Sinais e Comunidades Surdas – intercâmbio de pesquisas
O Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL/UFSC) e o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET/UFSC), em parceria com o Núcleo InterTrads, o Grupo Literatura em Línguas de Sinais e o NALS, promovem nos dias 06 e 07 de outubro de 2025 o Seminário de Pós-graduação “Línguas de Sinais e Comunidades Surdas: intercâmbio de pesquisas”.
O evento reunirá pesquisadoras(es), docentes e estudantes do Brasil e do exterior para discutir pesquisas recentes sobre línguas de sinais, tradução, interpretação, aquisição de línguas, filosofia surda e estudos da linguagem. As atividades serão realizadas na Sala Hassis (UFSC, Florianópolis) e transmitidas ao vivo pelo YouTube com interpretação simultânea para a Libras, garantindo ampla participação acadêmica e comunitária.
Organização
- Dra. Ronice Müller de Quadros
- Dra. Rachel Sutton Spence
- Dr. Carlos Henrique Rodrigues
- PPGL – Programa de Pós-Graduação em Linguística (UFSC)
- PGET – Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (UFSC)
- InterTrads – Núcleo de Pesquisas em Interpretação e Tradução de Línguas de Sinais e Vocais (UFSC)
- Grupo Literatura em Línguas de Sinais (UFSC)
- NALS – Núcleo de Aquisição de Língua de Sinais (UFSC)
Programação
📅 06/10/2025 – 16h às 18h
Palestrante: Prof. Dr. David Quinto-Pozos (University of Texas at Austin)
Título: Quando ocorrem desafios na aquisição da língua de sinais: comparando crianças surdas com exposição precoce/regular à língua de sinais com àquelas crianças com exposição tardia/limitada
📍 Local: Sala Hassis – Presencial + Transmissão ao vivo
📅 07/10/2025 – 14h às 15h30
Palestrante: Prof. Dr. David Quinto-Pozos (University of Texas at Austin)
Título: Examinando a interpretação de sinais para voz para sinalizadores multilíngues que realizam code-switching entre línguas de sinais
📍 Local: Sala Hassis – Presencial + Transmissão ao vivo
📅 07/10/2025 – 16h às 17h30
Palestrante: Profa. Dra. Teresa Blankmeyer Burke (Gallaudet University – Fulbright Distinguished Research Scholar, 2025)
Título: Fazendo Filosofia Surda: um exemplo de projeto de pesquisa não empírico em humanidades
📍 Local: Sala Hassis – Presencial + Transmissão ao vivoObjetivos
O seminário busca:
- Fortalecer redes de colaboração nacionais e internacionais;
- Promover a internacionalização da pesquisa em línguas de sinais;
- Compartilhar metodologias e resultados recentes de estudos empíricos e teóricos;
- Estimular reflexões sobre aquisição, tradução, interpretação e filosofia surda;
- Contribuir para políticas de inclusão e acessibilidade em comunidades surdas.
Quando e onde?
📅 Datas: 06 e 07 de outubro de 2025
📍 Local: Sala Hassis – UFSC, Florianópolis (só poderá acessar o local quem estiver previamente inscrito para assistência presencial).
▶️ Transmissão online: Canais da PGET no YouTube (links acima)
Resumos das Palestras:
Título:
Quando ocorrem desafios na aquisição da língua de sinais: comparando crianças surdas com exposição precoce/regular à língua de sinais com àquelas crianças com exposição tardia/limitadaResumo (PT): Muitas crianças surdas ou crianças com deficiência auditiva (DHA) que são expostas a uma língua de sinais adquirem sua língua com aparentemente pouco esforço, mas algumas têm dificuldades com aspectos de compreensão ou produção. Uma pesquisa online foi utilizada para coletar estimativas de profissionais que trabalham com crianças DHA que utilizam a língua de sinais sobre aspectos da compreensão e produção da língua de sinais que tendem a ser desafiadores para crianças DHA que são expostas a uma língua de sinais precoce e regularmente ao longo da infância (grupo precoce/regular) e crianças DHA que não têm exposição precoce e regular a uma língua de sinais (grupo tardio/limitado). Estimativas de 55 profissionais revelaram diferenças na prevalência de desafios de linguagem entre os grupos, com crianças no grupo de exposição tardia/limitada relatando experimentar significativamente mais desafios do que o grupo de exposição precoce/regular, em todas as características da linguagem examinadas. Análises focadas em características específicas revelam que alguns aspectos da linguagem são mais difíceis do que outros. Espera-se que este trabalho forneça informações importantes aos profissionais da linguagem que trabalham com crianças surdas, para que eles possam se envolver em um trabalho de cuidado linguístico adequado para crianças surdas que precisam de apoio.
Abstract (EN): Many deaf and hard of hearing (DHH) children who are exposed to a signed language acquire their language with seemingly little effort, but some struggle with aspects of comprehension or production. An online survey was used to gather estimates from professionals who work with signing DHH children about aspects of signed language comprehension and production that tend to be challenging for DHH children who are exposed to a signed language early and regularly throughout childhood (early/regular group) and DHH children who do not have early and regular exposure to a signed language (delayed/limited group). Estimates from 55 professionals revealed differences in the prevalence of language challenges across groups, with children in the delayed/limited exposure group reported to experience significantly more challenges than the early/regular exposure group, across all features of language examined. Focused analyses of specific features reveal that some aspects of language are more difficult than others. This work is expected to provide important information to language professionals who work with deaf children, so that they can engage in appropriate linguistic care work for deaf children who need the support.
Título:
Examinando a interpretação de sinais para voz para sinalizadores multilíngues que realizam code-switching entre línguas de sinaisResumo (PT): A mistura de línguas, como code-switching, é comum em comunidades bilíngues, e os intérpretes às vezes trabalham com usuários de línguas multilíngues que utilizam essas práticas de translanguaging em contextos interpretados. Infelizmente, há poucas pesquisas sobre se os intérpretes alcançam a equivalência de mensagens em uma língua de destino quando são apresentados a itens lexicais ou construções frasais de uma língua de origem que não conhecem. Por exemplo, um sinalizador bilíngue que domina a Língua de Sinais Venezuelana (Língua de Señas Cubana, LSC), mas também conhece a Língua de Sinais Americana (ASL), pode incluir sinais LSC em sua linguagem de sinais ASL ao trabalhar com um intérprete ASL-Inglês. Nesses casos, o intérprete pode não conhecer o significado dos itens lexicais da outra língua de sinais, embora também possa haver estratégias — como code-switching reiterativa — que os intérpretes utilizam para determinar o significado desses sinais. Neste estudo, examinamos as interpretações de língua de sinais (ASL/LSC) a espanhol de vários intérpretes trilíngues experientes (ASL-Inglês-Espanhol) que trabalham com um sinalizador bilíngue ASL-LSV, e nos concentramos em itens lexicais da LSC dentro da língua de origem. Os resultados mostram que os intérpretes utilizaram múltiplas estratégias para alcançar a equivalência da mensagem na maioria das vezes. No entanto, encontramos uma variação no desempenho entre os intérpretes, provavelmente influenciada por anos de experiência como intérprete, exposição a outras línguas de sinais e outros fatores. Nosso estudo destaca os sucessos e os desafios dessa interpretação.
Abstract (EN): Language mixing, such as in the form of code-switching, is common in bilingual communities, and interpreters sometimes work with multilingual language users who use such translanguaging practices in interpreted settings. Unfortunately, there is limited research concerning whether interpreters reach message equivalence in a target language when they are presented with lexical items or phrasal constructions from a source language that they do not know. As one example, a bilingual signer who is dominant in Venezuelan Sign Language (lengua de señas cubana, LSC) but also knows American Sign Language (ASL) might include LSC signs within their ASL signing when working with an ASL-English interpreter. In such cases, the interpreter might not know the meanings of lexical items from the other sign language, although there may also be strategies—such as mouthing or reiterative code-switching—that interpreters leverage for determining the meaning of those signs. In this study, we examine the sign-to-voice interpretations of experienced trilingual (ASL-English-Spanish) interpreters who are working with a bilingual ASL-LSC signer, and we focus on lexical items from LSV within the source language. The results reveal that the interpreters used multiple strategies to achieve message equivalence the majority of the time. However, we found a range of performance across interpreters, likely influenced by years of experience as an interpreter, exposure to other sign languages, and other factors. Our study highlights successes and challenges of such interpretation.
Título:
Fazendo Filosofia Surda: um exemplo de projeto de pesquisa não empírico em humanidadesResumo (PT): Existem tantas definições sobre o que é fazer filosofia quanto há filósofos. A filosofia já foi descrita como o estudo e a análise de argumentos; como a disciplina acadêmica que abrange as áreas da lógica, metafísica, epistemologia, ética e estética; como uma análise crítica de como as sociedades deveriam ser estruturadas e funcionar; e como uma investigação sobre o sentido da vida. Assim, a filosofia pode ser tanto um empreendimento acadêmico quanto uma abordagem de vida. Como filósofa surda, formada principalmente (mas não exclusivamente) na tradição anglo-americana analítica de construção, desconstrução e análise de argumentos, algumas das perguntas recorrentes do meu próprio trabalho filosófico incluem: O que significa fazer filosofia surda? Existe algo que possamos chamar de filosofia surda? Como um projeto de pesquisa desse tipo deve ser conduzido? Quem deveria se dedicar a tal empreendimento? Existem filósofas surdas? Por que se importar com a filosofia surda? Nesta palestra, retomo essas questões e considero como alguém poderia iniciar um projeto de pesquisa em uma área nova ou em uma investigação em humanidades, utilizando o exemplo da filosofia surda. Entre os tópicos abordados estão: 1) a necessidade de um léxico de filosofia em ASL (Língua de Sinais Americana) e as considerações éticas, epistemológicas e linguísticas envolvidas na geração de tal projeto; 2) os desafios de desenvolver um novo campo de investigação como uma integrante sub-representada na academia; e 3) os recursos necessários para se engajar em um projeto dessa natureza.
Abstract (EN): There are as many definitions of what it is to do philosophy as there are philosophers. It has been described as the study and analysis of argument; as the academic discipline that encompasses the subjects of logic, metaphysics, epistemology, ethics, and aesthetics; a critical analysis of how societies ought to be structured and function; and as an enquiry into the meaning of life. Philosophy can thus be both an academic endeavor and an approach to life. As a Deaf philosopher primarily (but not exclusively) trained in the Anglo-American analytic approach of argument construction, deconstruction, and analysis, some of the recurring questions of my own philosophical work include the following: What is it to do Deaf philosophy? Is there such a thing as Deaf philosophy? How should such a research project be approached? Who ought to pursue such an endeavor? Are there Deaf philosophers? Why care about Deaf philosophy? In this talk I take up these questions and consider how one might start a research project in a novel area or humanities inquiry using the example of Deaf philosophy. Topics discussed include: 1) the need for an ASL lexicon of philosophy, the ethical, epistemological and linguistic considerations of generating such a project, 2) the challenges of developing a new field of inquiry as an under-represented member in the academy, and 3) the resources needed to engage in such a project.
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PALESTRA COM MARTA MORGADO: O IMPACTO DOS SINAIS INTERNACIONAIS NAS LÍNGUAS DE SINAIS
A comunidade acadêmica está convidada a prestigiar a palestra “O impacto dos sinais internacionais na língua de sinais”, a ser ministrada por Marta Morgado, no dia 29 de setembro, às 10h, no Auditório Henrique Fontes, no CCE.
Marta Morgado, professora, escritora e pesquisadora surda portuguesa, é uma referência na comunidade surda e nos estudos surdos. É doutora em Linguística pela University Leiden (2024), mestre em Educação de Surdos e Língua Gestual Portuguesa pela Universidade Católica Portuguesa (2008) e graduada em Educação Infantil pela Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich. Com cursos em Formação de Formadores debLíngua Gestual Portuguesa, pela Associação Portuguesa de Surdos, e especialização em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e Surdez pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, atualmente, ela integra o Projeto de Investigação sobre a Aquisição Longitudinal de Língua Gestual Portuguesa. É professora no Centro de Educação e Desenvolvimento Jacob Rodrigues Pereira da Casa Pia de Lisboa desde 1997.











